Ir direto para menu de acessibilidade.
Você está aqui: Página inicial > Últimas Notícias > Estudante do IFSul participa do programa Jovens Embaixadores nos Estados Unidos
Início do conteúdo da página
Últimas notícias

Estudante do IFSul participa do programa Jovens Embaixadores nos Estados Unidos

Integrando uma comitiva de 50 estudantes de todo o Brasil, a aluna do Câmpus Sapucaia do Sul Vitória de Andrade passou um mês no país estrangeiro desenvolvendo atividades voltadas à liderança jovem e ao empreendedorismo social

  • Publicado: Segunda, 03 de Fevereiro de 2020, 14h07
  • Última atualização em Segunda, 03 de Fevereiro de 2020, 17h03

Ao invés das altas temperaturas do verão, a neve. No lugar do sotaque gaúcho, o idioma inglês. Janeiro de 2020 foi cheio de mudanças para a estudante do curso técnico em eventos do câmpus Sapucaia do Sul Vitória de Andrade. Ela acaba de retornar dos Estados Unidos, onde participou, durante três semanas, do Programa Jovens Embaixadores, promovido pela Embaixada dos EUA no Brasil.

A seleção não foi nada fácil. Para participar do programa, é necessário preencher uma série critérios, como ser aluno de ensino médio de escola pública, possuir até determinada renda familiar, falar inglês, ter excelente desempenho escolar e realizar trabalho voluntário. Vitória atendeu a todos: moradora do bairro Nova Sapucaia, desenvolve há oito anos um projeto recreacional para crianças de sua igreja, que inclui auxílio com dever de casa, conversa e brincadeiras. Além disso, a concorrência era grande. Depois de disputar vaga com aproximadamente sete mil estudantes de todas as regiões do Brasil, ela ficou entre os 50 selecionados.

No programa Jovens Embaixadores, os selecionados conhecem a capital dos Estados Unidos, Washington, e seus principais monumentos, além de participarem de reuniões e visitas a escolas e projetos sociais. Depois, eles são divididos em grupos menores e viajam para diferentes estados, onde são recebidos por famílias anfitriãs, frequentam aulas em escolas locais e convivem com estudantes estadunidenses da mesma idade. “Durante o programa nós participamos de diversas atividades como workshops, palestras e trabalho voluntário em instituições dos EUA. Todas as atividades são voltadas para liderança jovem e empreendedorismo social. Tentam nos ensinar o máximo para que possamos implementar projetos sociais no Brasil”, conta a estudante.

Durante o programa, os 50 estudantes são acompanhados por uma grande equipe, responsável por cada detalhe da estadia. Desde a saída do aeroporto em Brasília, os participantes contam com o auxílio de dois mentores brasileiros. Já nos Estados Unidos, todas as atividades são coordenadas por profissionais da instituição World Learning.

Conhecendo outras realidades

 a experiência em solo norte-americano levou Vitória a conhecer de perto várias realidades, tanto a partir da convivência com estudantes de todos os estados do Brasil, quanto por meio da vivência diária em um país estrangeiro.

“Acredito que aprendi muito sobre como respeitar a cultura alheia, principalmente durante o tempo que fiquei hospedada com uma família estadunidense. São coisas que vou levar para a vida inteira”, conta ela, destacando que, além das trocas culturais, o programa trouxe um grande conhecimento sobre o sistema político e educacional dos Estados Unidos, especialmente nas atividades desenvolvidas na Casa Branca, na Universidade de Nevada e na High School de Reno.

Novas perspectivas

Com o retorno ao Brasil neste final de janeiro, a estudante já projeta de que maneira vai se apropriar das experiências adquiridas no programa para compartilhar com a comunidade acadêmica do IFSul. Vitória comenta que sua vivência nos Estados Unidos poderão contribuir bastante com as aulas de geografia e inglês, por exemplo. Mas, muito além disso, a jovem percebe na experiência um potencial muito grande para desmistificar algumas ideias popularmente difundidas, como a de que nos Estados Unidos tudo seria perfeito e no Brasil, não: “tem coisas que os estadunidenses invejam em nosso país, coisas que eles estão bem longe de alcançar. Todo país tem lados bons e ruins, e não podemos nos apegar a só um lado da história”. Vitória também destaca que pretende dar continuidade, no Brasil, ao projeto iniciado durante o programa.

registrado em:
Fim do conteúdo da página