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Galeria Experimental inaugura nova exposição

Artista Carolina Marostica apresenta Matéria mágica, máquina viva, corpo plástico

  • Publicado: Sexta, 26 de Outubro de 2018, 17h31
  • Última atualização em Segunda, 29 de Outubro de 2018, 13h01

O aspecto táctil e o potencial de transformação de materiais plásticos produzidos pelas máquinas do curso Técnico em Plásticos do Câmpus Sapucaia inspiraram a artista Carolina Marostica a criar a exposição Matéria mágica, máquina viva, corpo plástico - menos um objeto que o vestígio de um movimento. 

A mostra será inaugurada na Galeria Experimental na próxima segunda-feira, dia 29, às 16h45min - neste mesmo dia e horário a artista conversará com o público, na sala de eventos. A exposição é gratuita e estará aberta para visitação pelo público interno e externo até o dia 8 de novembro. 

Carolina conta que a ideia surgiu ao observar o modo com que materiais industrializados, como o plástico, podem assumir um aspecto orgânico, assemelhando-se à pele. Com base nesta associação a artista criou esculturas, entendidas por ela como corpos, e através delas propõe uma reflexão sobre a relação entre corpos, seres vivos, matéria inorgânica, objetos e máquinas. "Interessa-me pensar de que somos feitos, o que poderemos vir a ser e como nos diferenciamos ou assemelhamos aos outros corpos em nossa volta. Imaginando novas formas de vida, busco refletir sobre a matéria que forma o mundo e sobre nossa condição”, explica.

A exposição teve apoio de Nelson Azevedo, dos professores João Antônio Pinto de Oliveira e Carmen Calcanho, e foi proposta pela professora Taila Idzi, que convidou a artista a pensar um material comum aos alunos e professores do curso de Plásticos sob a óptica das artes visuais. “Em meus primeiros meses trabalhando no campus chamou-me atenção esses objetos nas mesas dos professores, muitos deles usados como exemplo para mostrar aos estudantes os erros passíveis de serem cometidos no uso das máquinas extrusoras ou injetoras”, conta. "Convidar Carolina Marostica para colocar esses objetos sob outras lentes é também dar visibilidade à beleza do que para alguns pode ser um erro e do potencial do erro como descoberta do novo”, analisa.

 

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