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Corium: Cor da pele de quem? Da divisão à multiplicidade abriu o debate sobre a pluralidade cultural no câmpus

Alunos do segundo ano promovem intervalo cultural sobre preconceito racial

  • Publicado: Sexta, 16 de Dezembro de 2016, 16h57
  • Última atualização em Segunda, 19 de Dezembro de 2016, 09h05

Os alunos do curso Técnico em Eventos realizaram, do dia 12 ao dia 16 de dezembro, o Intervalo Cultural no Câmpus com o projeto “Corium: Cor da pele de quem? Da divisão à multiplicidade”. A proposta foi buscar através de atividades lúdicas e artísticas a percepção da comunidade acadêmica do instituto sobre o preconceito racial. Para isso, foram realizadas reflexões sobre a possibilidade de uma configuração mais integradora, baseada na multiplicidade cultural, buscando-se estimular a construção da autoestima pela valorização das diferenças.

O projeto foi orientado pelas professoras Carla Amaral e Fani Adorne, na disciplina de Percepções Artísticas e Culturais, ministrada no segundo ano do curso. A programação incluiu a apresentação de um vídeo realizado pelos alunos, na segunda-feira, e de uma esquete de teatro intitulada “Não é bullying: é racismo!”, na terça-feira. A esquete mostrou a história real de uma criança que sofreu com o preconceito em sua escola, atividade que emocionou o público. Ao final foi promovido um momento para compartilhamento de histórias pessoais sobre preconceito racial.

Na quarta-feira ocorreu uma roda de conversa e uma oficina de automaquiagem, na quinta-feira houve dança africana e na sexta-feira (16), último dia do evento, uma apresentação musical com a artista Marcelly Bueno.

O evento teve como objetivo sensibilizar os acadêmicos para os sentidos associados à cor da pele, provocando o debate sobre a forma como a mídia trata essa questão, estimulando a construção da autoestima pela valorização das diferenças como expressão da identidade pessoal e de grupo.

Segundo a aluna Rhaiana Lopes a turma escolheu o tema pois este “é um assunto relevante e com ele buscamos causar uma reflexão no câmpus”. Ainda sobre o intervalo, destaca que “organizar o Corium foi muito bom, pois todos os dias foram emocionantes e traziam uma mensagem diferente”. A estudante Júlia Amaral relata ainda que “a ideia do evento foi trazer o questionamento sobre como é mais fácil encontrar identificação em tons de pele mais claros”. Isso pode ser percebido durante a oficina de automaquiagem, quando “deu para notar de perto a dificuldade de autoidentificação”.

 

 

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