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Estudante de Sapucaia é o primeiro duplo diplomado pelo Brafitec no Brasil

Harrison graduou-se em Engenharia Mecânica na França em 2018 e no último sábado recebeu o diploma do IFSul

  • Publicado: Sexta, 20 de Março de 2020, 10h43
  • Última atualização em Sexta, 20 de Março de 2020, 16h57

A formatura de estudantes da Engenharia Mecânica do Câmpus Sapucaia do Sul, no último sábado (14), representou um marco na história na Rede Federal de Educação, com a graduação do primeiro estudante dos institutos brasileiros a receber duplo diploma em uma instituição estrangeira. Em novembro de 2018 Harrison Aguirre formou-se engenheiro pela francesa Sigma Clermont e, no último sábado, recebeu o diploma do IFSul.

A dupla diplomação foi viabilizada pelo Programa de Cooperação Franco-Brasileira na Formação de Engenheiros (Capes/Brafitec), que desde 2014 promove o intercâmbio entre estudantes de instituições francesas e dos institutos federais brasileiros. A possibilidade de dupla diplomação foi formalizada em um acordo firmado em 2016 entre IFSul e Sigma Clermont.

O coordenador do Brafitec no IFSul, Pedro Hernandez Junior, classifica este como um marco para o ensino profissional do Brasil. “Os engenheiros formados pelo IFSul tem a oportunidade de estudar em um curso em constante atualização com acesso a conteúdos e metodologias de ponta, obtidas junto à indústria, parcerias com universidades nacionais e internacionais, e principalmente intercâmbio de  experiências de docentes e discentes com universidades francesas de alto nível”, avalia.

Harrison permaneceu por dois anos na França, onde também realizou estágio. Ele conta que, além da experiência de vida, a experiência profissional foi diferenciada. “Na França os estagiários possuem uma autonomia maior dentro das empresas, possuindo uma missão e sendo o único responsável por cumpri-la. Desta maneira, aprendemos não apenas a resolver o desafio apresentado pela missão do estágio, mas também toda a organização por trás do que deve ser feito, dos cronogramas ao orçamento”, avalia.

Ele relata que trabalhou, também, com pesquisa. “Na França existe muito apoio ao desenvolvimento de tecnologia, algo que ainda não é muito difundido no Brasil, embora tenhamos a estrutura e a capacidade de realizar excelentes trabalhos, como no DIMP (IFSul), onde trabalhamos com o desenvolvimento de produtos inovadores e sustentáveis”, conta.

 

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