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Graduandos em Engenharia Mecânica, irão obter dupla-diplomação, válida no Brasil e na União Europeia

Estudantes de Câmpus relatam experiência de mobilidade acadêmica na França

  • Publicado: Sexta, 04 de Fevereiro de 2022, 18h45
  • Última atualização em Sexta, 04 de Fevereiro de 2022, 18h55

Victor Medeiros SantoméOs estudantes de Engenharia Mecânica, Henrique Enzweiler e Victor Medeiros Santomé, retornaram em outubro do ano passado da mobilidade acadêmica na Escola de Engenharia Sigma Clermont, em Clermont Ferrand, na França. Victor e Henrique estão dando continuidade aos seus estudos no Câmpus Sapucaia do Sul e quando concluírem a graduação em Engenharia Mecânica, irão obter dupla-diplomação, podendo atuar como engenheiros mecânicos não só no Brasil e na França, mas também nos demais 26 países que compõe a União Europeia.

Mais de 20 estudantes do Câmpus Sapucaia do Sul já participaram da mobilidade acadêmica  para a Sigma Clermont. Essa oportunidade é viabilizada pelo programa de Cooperação Franco-Brasileira no âmbito da Formação de Engenheiros (Brafitec). Como explica o Diretor-Geral Fábio Lemes, “O programa é uma grande conquista para o nosso Câmpus, porque além da experiência concreta que os estudantes vivenciam, ele também permite que o IFSul avance na sua política de internacionalização como um todo e esse é um passo fundamental, pois nós formamos profissionais para o mundo, não só no discurso, mas na prática.”. O Coordenador do Curso de Engenharia Mecânica, Marcus Vinicius Farret Coelho afirma “...este convênio possibilita que sejamos conhecidos internacionalmente e abre uma janela importante para o crescimento e atualização do curso. Cada discente que retorna nos alimenta com suas experiências e nos faz enxergar que estamos no caminho certo na formação dos nossos estudantes.”.

Confira o que os futuros engenheiros contaram sobre a experiência

Qual você considera ter sido seu maior aprendizado com o intercâmbio?

Victor: Dentre os meus maiores aprendizados eu colocaria o autoconhecimento. Acredito que é a chave para o sucesso e realização pessoal. Mais do que me desenvolver tecnicamente, que também foi muito importante, eu aprendi e reaprendi muito a respeito de mim mesmo. O intercâmbio significou, entre outros, a realização de um sonho e a definição mais clara do profissional que eu sou (e que quero me tornar).

Henrique: Aprendi muita coisa no intercâmbio e é muito difícil escolher apenas uma coisa. Vou dividir meus aprendizados em quatro pilares: pessoal, educacional, profissional e cultural. O maior aprendizado no pilar pessoal foi a autonomia. No pilar educacional, aprendi a usar ferramentas informáticas que auxiliam na engenharia, como por exemplo, manipulação de banco de dados e a utilização de diferentes softwares. O grande aprendizado do pilar profissional foi o estágio que fiz em uma fábrica de carros na Eslováquia. Lá aprendi sobre todo o processo de produção do carro, da entrada da matéria-prima até o controle de qualidade realizado nas pistas de testes. Por último, o pilar cultural: percebi que os franceses se orgulham muito dos produtos fabricados na França e acredito que nós brasileiros deveríamos fazer o mesmo com os nossos produtos nacionais. Somos capazes de produzir produtos complexos e de qualidade. No local onde fiz o meu estágio, por exemplo, as quatro maiores máquinas da fábrica eram brasileiras.

O que você pensa sobre programas com o Brafitec?

Victor: Programas como o Brafitec são necessários para desenvolver o Brasil, tanto na experiência que trazemos para cá, quanto na imagem que construímos lá fora. Um programa internacional abre as portas de estados e instituições para o Brasil!

Henrique Enzweiler

Quais diferenças e/ou semelhanças você observou ao estudar Engenharia Mecânica no Brasil e na França?

Henrique: Muitas disciplinas são similares, porém na França, além das do curso de engenharia mecânica, há disciplinas de sistemas da informação, desenvolvimento pessoal, preparação do projeto profissional e de administração. No IFSul há um foco maior na área de Engenharia Mecânica. Eu diria que os conhecimentos obtidos no IFSul e na Sigma se complementam, sendo possível aproveitar muitas disciplinas cursadas no exterior aqui no IFSul após o intercâmbio.

Quando irá se formar no IFSul e quais seus futuros planos em relação à carreira?

Victor:  Me formo este ano, e meus planos são seguir no mercado de trabalho para aplicar a bagagem técnica e teórica adquirida ao longo do percurso. Não descartei uma especialização, mas no momento estou focado no mercado.

Henrique: Vou me formar provavelmente no ano de 2023, mas isso depende da quantidade de disciplinas que vou conseguir aproveitar. Em relação à carreira, quero desenvolver novas tecnologias aqui no Brasil,  a partir  dos conhecimentos obtidos na Europa, retornando assim, o investimento feito em mim. Para isso, pretendo trabalhar na minha própria empresa de fabricação de máquinas e produzir principalmente prensas hidráulicas para reciclagem.

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